Ao meio de pequenas manifestações íntimas, grandes desejos de estar perto, em meio a camas juntas, mãos entre mãos, cabeça delicademente entre outras mãos, sonhos de abraços fortes, de corações ao mesmo ritmo, de bocas cheias de dizeres de amor, de bocas coladas aos pés do ouvido, de pele arrepiada, de lugares para se visitar. De textos anexados, de viagens programadas, de passagens em pesquisa, da manifestação do valor e não do preço. Em meio às conexões entre fios e milhares de quilômetros de distância... No meio de compromissos e não promessas, em frente ao não visto, ao lido e ao escrito. Na crença de um futuro bem perto de uma porta se abrindo, de fotos postadas, de mãos dadas... No meio do avesso, surge o pedido:
"Me dá um dente-de-leão pra eu soprar ao vento?"
Ele sem pestanejar ou fazer qualquer intervenção da dificuldade em encontrar um, responde:
"Dou, quantos você quiser, se não estiver ventando, eu sopro pra você soprar!"
E um sorriso mútuo pairou sobre o ar, percorrendo todos esses quilômetros, como dentes-de-leão ao vento, que ao cairem em terra, novos da mesma espécie farão brotar!
É tanta sensibilidade que não sei como consegue viver sem quebrar-se...
ResponderExcluirEssas palavras parecem sorrir como dentes-de-leão pairando no ar. *-*
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