quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Acendam as luzes


E do escuro nasceu o teatro, e acendeu nossos sonhos. Cada novo ponto de luz era um par... de olhos atentos. E num segundo a claridade transformou toda quimera em realidade. Toda imaginação tornou-se palco, os ruídos viraram sons que viraram música. Os movimentos viraram passos que viraram dança. E o verbo ligava toda a ação. De cada ser um personagem de si mesmo, de cada si mesmo um personagem ser. E foi.O virtuoso sujeito, todo predicado, todo dedicado fazia malabares em linhas soltas, segurava a oração em prece e apreço.E o sonho se solidificou, sólido ficou, a roupa fantasiada, a cara pintada, e a mão todinha lavada... sem culpa. E a febre sarou... santo remédio o sarau... sem cessar.

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